Tristão e Isolda
Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico
amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa
Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas
diferentes versões ao longo dos séculos.
O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que
circulavam entre os povos celtas do noroeste Europeu, ganhando uma forma mais
ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos
no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo
Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da
corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou
outra grande história de amor trágico medieval, que envolve Lancelote e a
Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a
ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a
ópera, o teatro e o cinema.
A Lenda:
Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei
Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para
casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois
acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda
e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de
maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com
Marcos, mas ela mantém com Tristão um romance que viola as leis temporais e
religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se
com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra
Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido
por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto
ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o,
fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda,
ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.
Trabalho Realizado por:
Ricardo Mendes
Sem comentários:
Enviar um comentário