quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dante Alighieri

Este trabalho foi realizado a pedido da Sra. Professora de português depoisn de termos lido O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner.
Dante Alighieri


Dante Alighieri  foi um escritor, poeta e político italiano. Dante nasceu a 1 de junho de 1265, em Florença. o seu nome completo era Durante Alighieri. Não há registro oficial da data de nascimento de Dante. Ele informa ter nascido sob o signo de Gémeos, entre fim de maio e meados de junho. A referência mais confiável é a data de 25 de maio de 1265. Dante, na verdade, é uma abreviação de seu real nome, Durante.
Presumindo  que a sua educação foi feita em casa de forma autodidata  Sabe-se que estudou a poesia Toscana, talvez com a ajuda de Brunetto Latini. A poesia Toscana centrava-se na "Scuola poetica siciliana", um grupo cultural da Sicília que se dava a conhecer, na altura, na Toscânia. É importante referir que durante estes séculos escuros, a península Itálica era politicamente dividida em um complexo mosaico de pequenos Estados, de modo que a Sicília estava tão longe, cultural e politicamente, de Florença quanto a Provença. As regiões do que hoje é a Itália ainda não compartilhavam a mesma língua nem a mesma cultura, também em virtude das vias de comunicação deficitárias. Não obstante, é notório o espírito curioso de Dante que, sem dúvida, pretendia estar a par das novidades culturais a um nível internacional.

Dante participou, também, na vida militar da época. Em 1289, combateu ao lado dos cavaleiros florentinos, contra os de Arezzo, na batalha de Campaldino, em 11 de junho. Em 1294, estava com os soldados que escoltavam Carlos de Anjou (também referido por vezes como Martel) quando este estava em Florença.
Foi, também, médico e farmacêutico; não pretendia exercer essas profissões mas, segundo uma lei de 1295, todo nobre que pretendesse tomar um cargo público devia pertencer a uma das Guildas (Corporazioni di Arti e Mestieri - ou seja, "Corporação de Artes e Ofícios"). Ao entrar na guilda dos boticários, Dante podia, assim, aceder à vida política. Esta profissão não era, de todo, inadequada para Dante, já que, na época, os livros eram vendidos nos boticários. De 1295 a 1300, fez parte do "Conselho dos Cem" (o Conselho da Comuna de Florença), onde fez parte dos seis priores que governavam a cidade.
 Obras importantes de Dante Alighieri:
  • De Vulgari Eloquentia ("Sobre a Língua vulgar", escrita, curiosamente, em latim);
  • Vita Nova ("Vida Nova"), onde insere sonetos, comentados, onde narra a história do seu amor por Beatriz. A língua utilizada é a toscana, tanto para os poemas (o que não é grande novidade, já que muitas obras líricas tinham sido escritas em língua vulgar) como para os comentários que, pelo seu carácter mais teórico, já inovam ao prescindir do latim.
  • Le Rime - "As rimas", também chamadas de "Canzoniere", onde aparecem vários textos de cariz lírico (sonetos, canções, baladas, sextinas…), onde, novamente, canta o amor idealizado (amor platónico), Beatriz, bem como a Ciência, a Filosofia, a Moral (num sentido alargado do termo);
  • Il Convivio - "O Convívio", de carácter filosófico, é apresentado pelo poeta como um banquete com 14 pratos (simbolizando as canções), acompanhados do pão (os comentários). Faz parte das obras que pretendem dignificar a língua vulgar, tanto mais que Dante chega aqui a citar autores tão importantes como Aristóteles ou São Tomás de Aquino;
  • De Monarchia - "Monarquia", onde expõe as suas ideias políticas. O livro, escrito em latim possivelmente entre 1310 e 1314, defende a supremacia do poder temporal sobre o poder papal, lembrando que até Jesus Cristo ressaltou que não desejava o poder temporal. Ao final, recomenda que ambos respeitem-se um ao outro, obedecendo àquele "que é o único governador de todas as coisas, espirituais e temporais";[4]
  • Outras obras, consideradas menores, como "As Epístolas", "Éclogas" e "Quaestio de aqua et terra".


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    Trabalho realizado por: Ricardo Mendes

    quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

    Giotto di Bondone

    Giotto di Bondone
     
     
     
     
    Giotto di Bondone nasceu em 1267. Foi um grande pintor italiano.
    De acordo com o historiador Giorgio Vasari, ele teria começado a desenhar ainda com 8 anos, quando era um pastor de ovelhas, fazendo desenhos em rochas. O artista Cimabue, um dos maiores pintores da Toscana, o teria visto desenhando uma ovelha e pediu ao pai de Giotto para levá-lo para ser o seu aprendiz. Posteriormente, Giotto teria pintado uma mosca no nariz de uma figura com tanta habilidade que seu mestre teria tentado afugentar o inseto várias vezes antes de perceber que se tratava de uma pintura.
    Em 1280, Giotto foi com Cimabue para Roma onde havia uma escola de pintores de frescos, onde o mais famoso era Pietro Cavallini. O famoso escultor florentino Arnolfo di Cambio, de quem Giotto se inspirou bastante em seus frescos, também estava trabalhando em Roma. De Roma, Cimabue foi para Assis para pintar vários grandes frescos na recém-construída Basílica de São Francisco de Assis. É possível, mas não certo, que Giotto tenha ido com ele. O primeiro trabalho importante de Giotto teria sido a série de frescos que contam a vida de Francisco de Assis no teto da basílica. Percebe-se a influência da pintura romana no trabalho de Giotto, assim como a influência do gótico francês, bem como da arte bizantina. A aparência realista das figuras causou controvérsia na época. A cena da Crucificação pintada em Florença mostra a clara distinção entre o trabalho de Giotto e o de seu mestre.
    De acordo com Vasari, outra obra da fase inicial de Giotto foram os frescos da Santa Maria Novella e o enorme crucifixo, também na mesma igreja, de 5 metros de altura. As obras foram datadas de 1290 e, portanto, contemporâneas aos frescos de Assis.
    Em 1287, aos 20 anos, Giotto se casou e foi para Roma. Há poucos traços de sua presença na cidade. A Basílica de São João de Latrão tem uma pequena série de frescos, pintados a pedido do Papa Bonifácio VIII. A fama de Giotto como pintor se espalhou. Ele foi chamado para trabalhar em Pádua e também em Rimini, onde somente um Crucifixo permanece no Templo Malatestiano. Esse trabalho influenciou a chamada Escola de Rimini, de Giovanni e Pietro da Rimini.
    Giotto morreu a 8 de janeiro de 1337 em florença.
     
     
    Texto retirao e editao apartir de:
     
     
     
     
    Trabalho realizado por:
    Ricardo Mendes
     

    sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


    A Dinamarca

    A Dinamarca, oficialmente Reino da Dinamarca, é um país escandinavo da Europa setentrional e membro sénior do Reino da Dinamarca. A sua capital é Copenhaga. E é o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".

    A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês, com os quais compartilha fortes laços históricos e culturais. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.

     

     

                                                     

     

     

         Texto retirado e editado a partir da informação contida em:


     

     

     

    O que mais me impressionou:

    O que mais me impressionou neste país foi o facto de controlar as entradas e saídas do mar báltico e que existem apenas três passagens para o fazer.

     

     

    Trabalho realizado por:

    Ricardo Mendes

    Tristão e Isolda

    Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.

     

    O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do noroeste Europeu, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema.

     

    A Lenda:

     

    Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas ela mantém com Tristão um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.


     

    Trabalho Realizado por:              

    Ricardo Mendes

    Sophia de Mello Breyner


    Sophia de Mello Breyner Andresen

    Biografia:  
                              

    Sophia de Mello Breyner Andresen, nascida a 6 de Novembro de 1919, tem origens dinamarquesas. O seu bisavô paterno, Jan Heinrich Andresen desembarcou no porto e manteve-se na região. E seu filho (avô de Sophia) terá comprado a quinta do Campo alegre conhecida hoje como jardim botânico do porto. A mãe de Sophia, Maria Amélia de Mello Breyner era filha do conde de Mafra. Sophia cresceu num meio rico e teve a educação tradicional da moral cristã.

    Sophia foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava a universidade de Lisboa. Colaborou na revista cadernos de poesia onde conheceu Rui Cinatti e Jorge Sena. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas do regime Salazarista e dos seus apoiantes.

    Em 1946 Sophia casou-se com o jornalista e advogado Francisco Sousa Tavares. E foi mãe de 5 filhos. Em 1964 recebeu o grande prémio da poesia pela sociedade de escritores portugueses, pelo seu livro: Livro Sexto. Já depois da revolução dos cravos, foi eleita para a assembleia constituinte. Destacou-se também como contista e autora de livros infantis como: A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana… Foi também tradutora de Shakespeare ou Dante Alighieri.

    Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de Julho de 2004 no hospital da cruz vermelha, em Lisboa.

    Reconhecimentos:

    1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído a Livro Sexto.

     1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes

     1979 – Medalha de Verneil da Societé de Encouragement au Progrés, de França

     1983 - Prémio da Crítica, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra

     1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus

     1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa

     1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças

     1994 - Prémio cinquenta anos de Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores

     1995 - Prémio Petrarca

     1995 – Homenagem de Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, pelo cinquentenário da publicação do primeiro livro: "Poesia"

     1995 - Outubro – Placa de Honra do Prémio Fransesco Petrarca, Pádua, Itália

     1996 - Homenageada do "Carrefour des Littératures", na IV Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia

     1998 - Prémio da Fundação Luís Miguel Nava

     1999 - Prémio Camões (primeira mulher portuguesa a recebê-lo)

     2000 - Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube Galego

     2001 - Prémio Max Jacob Étranger

     2003 - Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana.

    Obras:

    Poesia (1945, Cadernos de Poesia, nº 1, Coimbra; 3ª ed. 1975)

     O Dia do Mar (1947, Lisboa, Edições Ática; 3ª ed. 1974)

     Coral (1950, Porto, Livraria Simões Lopes; 2ª ed., ilustrada por Escada, Lisboa, Portugália, 1968)

     No Tempo Dividido (1954, Lisboa, Guimarães Editores)

     Mar Novo (1958, Lisboa, Guimarães Editores)

     Livro Sexto (1962, Lisboa, Livraria Morais Editora; 7ª ed. 1991)

     O Cristo Cigano (1961, Lisboa, Minotauro, ilustrado por Júlio Pomar)

     Geografia (1967, Lisboa, Ática)

     Grades (1970)

     11 Poemas (1971)

     Dual (1972, Lisboa, Moraes Editores; 3ª ed., Lisboa, Salamandra, 1986)

     Antologia (1975)

     O Nome das Coisas (1977, Lisboa, Moraes Editores)

     Navegações (1983)

     Ilhas (1989)

     Musa (1994)

     Signo (1994)

     O Búzio de Cós (1997)

     Mar (2001) - antologia organizada por Maria Andresen de Sousa Tavares

     Primeiro Livro de Poesia (infanto-juvenil) (1999)

     Orpheu e Eurydice (2001)

     

    Contos Infantis

     A Menina do Mar (1958)

     A Fada Oriana (1958)

     Noite de Natal (1959)

     O Cavaleiro da Dinamarca (1964)

     O Rapaz de Bronze (1965)

     A Floresta (1968)

     O Tesouro (1970)

     A Árvore (1985)

     

    Teatro

     O Bojador (1ª ed. s/d, 2ª ed. 2000, Lisboa, Editorial Caminho)

     O Colar (2001, Lisboa, Editorial Caminho)

     O Azeiteiro (2000), Lisboa, Editorial Caminho

     Filho de Alma e Sangue (1998) Lisboa, Editorial Caminho

     Não chores minha Querida (1993) Lisboa, Editorial Caminho

     

     


     

    Trabalho realizado por:

    Ricardo Mendes